Quando é que sabemos que amamos a pessoa errada? E que podemos fazer, depois de termos dado tanto de nós a essa relação sem futuro, para recuperarmos um pouco de dignidade? Partir para outra? Parar para pensar? É claro que podemos sempre continuar a prostituir a nossa consciência por um punhado de bons momentos...
Já me passaram pela cabeca as três coisas. Mas, qual delas será a melhor actualmente?
Vamos por partes:
1ra opção: Partir para outra. E aqui temos sempre 2 hipóteses: partir para alguém que achemos interessante, que pensemos poder substituir a outra. E todos sabemos que essa é uma tarefa hercúlea. Ficamos sempre com a sensação que a anterior era melhor nisto ou naquilo. A não ser que tenhamos uma sorte do caraças e encontremos mesmo alguem melhor, que não tenha já sido tomada de assalto pelos cromos que povoam as nossas existências. A outra hipótese é arranjar alguém de quem gostemos minimamente, mesmo que apenas como amigos, e a quem estejamos dispostos a sacrificar a nossa amizade em troca de umas quecas bem mandadas com um adeus quando encontrarmos a Tal. Sinceramente, a 1ra hipótese era boa, mas a 2da também é apetecível... E todos sabemos que é mais fácil arranjar uma gaja com quem mandar umas trancadas do que alguém com quem queiramos viver o resto dos nossos dias.
2da opcao: Parar para pensar. Foda-se, eu nao sou nenhum frade. Tenho necessidade de um relacionamento minimamente afectivo com gajas para me poder sentir bem. E como a ideia de passar os dias a tocar ao bicho não me agrada (se bem que pela forma que vão as coisas...) é uma hipotese a pôr de parte.
3ra opcao: Continuar na mesma. A ideia já pareceu melhor. Mas isto foi no tempo das vacas magras, quando a minha relação (que para ela nunca passou de uma amizade... como se eu acreditasse nisso... ou se calhar era verdade e eu não queria mesmo acreditar!) ainda era algo de bom, quando ainda andavamos abraçados e aos beijos, quando ela dizia que me adorava, enfim, quando eu não pensava sequer em foder completamente tudo o que tinhamos construido até aí. Mas estava destinado a ser assim... Sim, porque tal como dizia o Miguel Esteves Cardoso, "O amor é fodido. Hei-de acreditar sempre nisto. Onde quer que haja amor, ele acabará, mais tarde ou mais cedo, por ser fodido. (...) Porque é que nós fodemos o amor? Porque não resistimos. É do mal que nos faz. Parece estar mesmo a pedir. (...)". Nisto ele tem razão. Estava mesmo a pedir. Como é que um gajo aguenta esta palhacada tanto tempo? Se ao menos ela fosse uma gaja toda bonita e boazona com quem eu esperasse mandar uma queca, mas não. Bonita é! E muito. Agora boa? Ja conheci piores, mas tambem ja conheci muito melhores! Eu devia estar parvo... Alias, desde que a conheci, nao fiz outra coisa que nao figura de parvo! Esperem... minto... fiz tambem outras coisas, mas sempre relacionadas com isso... O tempo que perdi, o dinheiro que gastei... como os lamento agora... Foda-se! Aquela noite na queima em que deixei ir buscar a minha ex-namorada boa como o milho, que com falinhas mansas me pedia para a levar a ver os xutos. Como eu fui parvo, e bronco, e estúpido! E para quê? Para passado este tempo todo andar a aturar destas merdas...
Sinceramente não sei qual das opções me serviria melhor... Continuar como até agora? Nem pensar! Arranjar outra gaja para andar a passar a mesma merda? Nao sou parvo a esse ponto! Acho que neste momento só tenho mesmo uma solução. Em vez de procurar uma gaja de quem goste e esperar que depois ela goste de mim, vou virar o bico ao prego... arranjar uma gaja que goste de mim e esperar que seja suficientemente bonita e interessante para que eu goste dela. Sim, porque para aturar gajas, ao menos que sejam bonitas e interessantes. Ja agora, se forem boas, eu agradeço! Lá vai o gambuzino à caça... espero é encontrar alguma que ande à caça de gambuzinos!
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1 comentário:
Tens de voltar a escrever no blog.
Tropecei no post e la me fez rir no meio de um dia de trabalho.
E não, não ando à caça de gambuzinos. Já tenho um pirilampo :)
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